Bundas: incoerência cultural, incoerência governamental





Outro dia se ouviu um auê danado por parte do governo brasileiro.


Tudo porque a Adidas lançou camisas voltadas para a Copa do
Mundo do Brasil com desenhos (imagens) de cunho sexual.

O material causou
revolta na Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), que formalizou uma reclamação à
empresa alemã de material esportivo.

Pessoalmente acho um absurdo qualquer vinculação de
propaganda brasileira ostentando bundas e mulheres, como se fosse uma mercadoria à venda.

Até porque a “promoção” da Adidas remete ao turismo sexual, o que
reprovamos veementemente.  



E acertou a
empresa em rever seu posicionamento e parar a produção das roupas.

No entanto, o que vemos todos os dias nas propagandas e em eventos, até de governo, são mulatas,
baterias de escola de samba, recepcionando turistas em aeroportos país
à fora. Bundas às amostras e em grande quantidade. 

Nas embaixadas brasileiras no exterior é comum usarem
passistas e o carnaval para divulgar o país.  Não soa contraditório, falso, hipócrita ???

E parte do povo brasileiro que “ama” ver as bundas das panicats; das modelos das escolas de samba, da Globeleza nua em rede nacional? e o voyeurismos do Big Brother Brasil?

Então, quem somos nós para censurar a Adidas e suas imagens? a permissividade só não serve para os gringos? 


Porque então não começar a moralização em nossa cozinha? Que tal parar de vender o Brasil através das mulatas? 


Enfim, tudo isso é muito contraditório e incoerente. 

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