Juventude Kalunga de Cavalcante (GO) realiza I Encontro de Jovens

Grupo de Teatro de
Cavalcante vai
participar do encontro de jovens da Chapada

Maria
Helena Serafim (Kalunga)

Por Evônio Madureira, 


O grupo de teatro Vozes do Sertão Lutando por Transformação (VSLT), formado por jovens quilombolas de Cavalcante, nordeste de Goiás, vai participar do I Encontro dos Jovens do Território da Cidadania Chapada dos Veadeiros,  na cidade de Monte Alegre de Goiás. 


O evento vai acontecer nos dias 09, 10 e 11 de maio deste ano. O grupo VSLT tem se destacado pelas apresentações teatrais, resgatando as tradicionais culturais dos quilombolas deixados por seus ancestrais. 

O Território da Cidadania da Chapada dos Veadeiros possui área total de 21.475,60 km2, abriga uma população de 62.656 habitantes dos quais 20.546 (32,79%) vivem no ambiente rural. São 3.347 agricultores familiares, 1.412 famílias assentadas, 06 comunidades quilombolas e 01 terra indígena. Seu IDH médio é 0,68.


O projeto do I Encontro dos Jovens da Chapada foi elaborado pela Associação da Educação no Campo do Território Kalunga e Comunidades Rurais – Povo, Terra e Campo, com sede em Cavalcante.


Os dirigentes dos Núcleos Diretivos de cada município do Território “Chapada” são os responsáveis pela organização das caravanas e elaboração das propostas dos jovens para serem debatidas e discutidas no encontro. 


Também serão objeto de discussão os direitos estatutários da juventude aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado. 

A professora Maria Helena Serafim (Kalunga), uma das organizadoras do encontro, espera reunir em torno de 500 jovens no encontro. 


Os organizadores esperam que as deliberações sejam encaminhadas as diferentes esferas governamentais, responsáveis pela promoção de políticas públicas juvenis. 


Além disso, espera-se, como resultado, qualificar o debate político e social sobre gestão territorial e ambiental do TCCV. 


“A idéia é criar criando condições favoráveis para a permanência dos jovens no território, ampliando a participação ativa dos próprios sujeitos jovens no pensar e agir político. Discutindo e construindo a sociedade que desejam para si”. Disse a professora Maria Helena.

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