Passa da hora das universidades brasileiras flexibilizarem grades e horários de cursos

Passa da hora das universidades públicas brasileiras facilitarem a vida de muitos cidadãos que são obrigados a trabalhar e estudar ao mesmo tempo. 


Mas parece que quem planeja e faz gestão nestas instituições públicas está pouco se lixando para isso. 


A Universidade de Brasília (UnB) é um grande exemplo.  Quem deseja ingressar na UnB para cursos interessantes do tipo medicina, direito, odontologia e ciência política não pode trabalhar.

Tem que passar o dia inteiro por conta do curso.


Só existe curso diurno. Sou um bom exemplo. Sempre tive o sonho de fazer, como segunda graduação, o curso de ciência política.  


Podia ter ido direto ao mestrado, mas seira interessante, no meu entendimento, começar por baixo, no curso de graduação.


Ano passado fiz o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e consegui a tão sonhada vaga. 


Fiquei feliz da vida, até o dia da matrícula. Nada de flexibilização de grade e horário. Curso de manhã e à tarde, e pronto. 


Certo. E quem trabalha? ou faz o curso e abandona o trabalho ou vice-versa. 


Por que não esticar o curso para o período noturno? Escolhi o trabalho, óbvio e tranquei o curso por um semestre. 


No próximo período não tem escolha. Ou faço o curso ou perco a vaga. 


Até quando teremos que ser sustentados por alguém para poder estudar?


E as políticas de ensino a distância? Por que menosprezar tanto as ferramentas das novas tecnologias?  

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