Revista Exame traz reportagem do Rio Azuis: “Família transforma pequeno negócio no sertão de Tocantins”
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Uma das principais revistas nacionais de negócios, a Exame, dedicou três páginas da prestigiada publicação ao Rio Azuis, em Aurora do Tocantins, e ao ex-cozinheiro Osmane José da Silva e sua mulher
Francileide.
O casal levantou pequenos quiosques na margem do rio para oferecer
comida e bebida a quem passasse por lá.
“Imagine alguém percorrer a margem de um rio inteiro com menos
de 200 passos? E, ao longo do curso d´água, o passante ainda encontra
poços em tom azul-cristalino cercados por mata de galeria.
Junte a esse
cenário um povo gentil, simples e acolhedor, típico do sertão. Assim é o
Rio Azuis, no município de Aurora de Tocantins, a 479 km de Palmas,
capital do estado de Tocantins, e a 510 km de Brasília.
Azuis é uma referência às piscinas naturais que se sucedem ao longo de
147 metros de água corrente, metragem que confere o título de menor rio
brasileiro e terceiro menor do mundo, segundo o Guinness Book, o livro
dos recordes. Peculiaridade que, por si só, já instiga a curiosidade.
Mas o melhor é que, além da beleza e tranquilidade, o visitante ainda
encontra boa comida e acomodações confortáveis.
Até bem pouco tempo atrás, o lugar era apenas mais um ponto perdido no
interior do Brasil. Aos poucos, uma estrutura foi construída para
acolher as pessoas que passavam e ouviam falar das belezas locais. Ideia
do ex-cozinheiro Osmane José da Silva.
Depois de enfrentar um problema
de saúde em 2006, ele decidiu retornar à cidade da esposa e propôs ao
sogro, dono das terras cortadas pelo rio – o Azuis é tão pequeno que
começa e termina dentro de uma única propriedade – , construir um bar
para ganhar uns trocados e complementar a renda com o movimento de
turistas.
Ancorados na concordância do sogro e na intuição, Osmane e a esposa
Francileidi levantaram pequenos quiosques na margem do rio para oferecer
comida e bebida a quem passasse por lá. Com investimento de R$ 800,
construíram paredes de taquara com cobertura de lona.
“Era coisa de pau a
pique mesmo, sem manipulação correta de alimentos e carente de
produtos”, conta a analista do Sebrae em Dianópolis, Ana Paula Alencar,
que orienta o negócio desde 2008.”
Além das instalações rudimentares, o serviço só era conhecido pelos
frequentadores. Nem de longe a família Silva pensava em divulgar o
negócio. Não havia planejamento ou cardápio definido, já que os pratos
dependiam da oferta do pomar e do galinheiro. Bebida, só o que já estava
no quiosque – caso chegasse mais gente do que o esperado, o azar era do
freguês.
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