Casa do Artesão, em Arraias (TO), está completamente destruída



Por Carlos Alencar, 


A Casa do Artesão no setor Buritizinho, em Arraias (TO), está abandonada. Ela fica na saída da cidade rumo a capital do Estado, Palmas. As fotos são de antes e depois do abandono por parte da administração municipal.


O lugar foi inaugurado em 2009 e de “lá para cá as gestões que por aqui passaram não se atentaram para a importância de políticas públicas de incentivo a questão, restando-lhes apenas usar o espaço de forma equivocada com Bares que acabaram por ser retirados pela administração atual sob a alegação de que o espaço não é destinado a esse fim, contudo, pelo menos até isso acontecer o local estava sendo preservado”, nos conta um dos moradores.


Ainda de acordo com o mesmo morador “a depredação que vemos hoje foi feita por vândalos, próprios moradores de nosso setor, mas é de responsabilidade única do município que se eximiu da responsabilidade de cuidar do patrimônio público que, se houvesse boa vontade estaria sendo muito bem utilizado pelos moradores da cidade, que está a mercê da falta de lazer, seja ele de qual for a espécie, principalmente nós aqui, inclusive nesse local jamais teve um guarda aqui neste local, e é por isso que está desta forma”.


O Jornal do Tocantins divulgou reportagem onde o prefeito respondeu, segundo o Jornal, coisa que não fazem conosco, sendo assim pedimos licença ao Jornal para publicamos a fala do Excelentíssimo senhor Cacildo Vasconcelos que disse ao Jornal do Tocantins…


“De acordo com o prefeito de Arraias, Cacildo Vasconcelos (PP), a casa foi interditada para revitalização, o que nunca ocorreu por falta de verba. Ainda de acordo com ele, o bar foi retirado do local devido ao seu aparente desvio de finalidade, o que ainda onerava os cofres com gastos de água e energia. O prefeito também reforçou que o local tem grandes demandas de reforma e que “por estar instalado numa área alagadiça, precisaria de intervenção para o seu funcionamento”, disse ele, ao acrescentar que o serviço requer fundos dos quais a prefeitura não dispõe. 


O prefeito destacou que a intenção é que o local venha a abrigar a associação de moradores do setor, o que contribuiria para a sua manutenção e segurança. Além disso, espera realizar feiras regulares de comidas típicas e de artesanato”. (Jornal do Tocantins).


“A questão principal é que segundo sabemos, pois moramos aqui e éramos visitadores do local, na época em que ele foi abandonado, invés de interditado, pois interdição se faz para preservar algo, o local estava em bom estado de conservação, contudo as fotos que estão no site são sinais do abandono e da falta de zelo, de cuidado com a coisa pública”. Afirma outro morador da cidade.


Outra questão importante levantada pelos moradores foi o fato de que, “na época em que se estava construindo o asfalto do setor e, atrás dos votos dos bestas, foi aberto uma vala enorme no local alegando que era para realizar drenagem, tudo bem, mas até hoje a vala ainda está aqui, causando transtornos aos moradores e levando perigo as nossas famílias, principalmente as nossas crianças, se não vai terminar, como fizeram com o asfalto que deixaram tudo para trás, pelo menos tampa essa vala aí, pois aqui é assim sempre esquecidos”. Desabafa morador do setor.


De acordo com um dos membros da associação que prefere não se identificar, “a proposta que o prefeito diz que tem de passar o espaço para a associação, na verdade é um projeto nosso, nós que procuramos a administração e oferecemos a esposa dele a nossa vontade de cuidar do local, que servia para os outros moradores apenas como um ponto de encontro, contudo para nós é um ponto de referência, o prefeito deveria ter dito isso ao Jornal”.

“pedimos a administração que, no mínimo tampe esse buraco que ela mesmo abriu antes que aconteça um acidente aqui, depois que as coisas acontecem ai complica, mas esquece que estão em meio a uma cidade e que quem reside aqui não são animais, são pessoas que precisam de atenção, e tem direito a isso”. Morador de perto do espaço.


As informações aqui depositadas foram colhidas com os moradores e com o Jornal do Tocantins, onde foi divulgado matéria sobre o assunto.

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