De novo: mais um apagão em Campos Belos e burocracia da Celg retarda atendimento emergencial
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Por Jefferson Victor,
Mais uma vez a cidade acordou sem energia. A interrupção parcial foi por volta das 3h da madrugada e aparentemente nenhuma equipe trabalhou no períodopara o restabelecimento da eletricidade.
Em conversa com servidores da Celg, fomos informados, em outra oportunidade, que imediatamente após a queda de energia, uma equipe de apoio sai a campo em busca de detectar o problema, e, que logo após sua localização, os caminhões seguem para reparar o defeito.
Nos últimos dias foram dois apagões parciais. Metade da cidade ficou no escuro. O primeiro durou de 03h15 até as 07h41 e o segundo por volta de 03h00 até 07h08 e apesar de ser problema dentro da cidade, não houve por parte da Celg o restabelecimento imediato.
Coincidentemente os dois casos só foram resolvidos ao amanhecer, gerando-se desta forma dúvidas sobre as providências que a Celg informou realizar automaticamente após a queda da energia.
Surpreendentemente tomamos conhecimento que estes fatos são inverídicos. As equipes da empresa terceirizada, mesmo detectando o problema, ficam à espera que algum consumidor faça uma ligação para a central em Goiânia, para que esta autorize o início da mobilização.
As informações dão conta que as equipes não estão autorizadas a tomar nenhuma providência sem expedição da ordem de serviços.
Tem que haver o chamado da central, a qual passa o problema e só assim saem a campo para o início dos trabalhos.
Esta madrugada, por exemplo, tivemos notícias de que a falta de energia se deu por conta de que um dispositivo desarmou na subestação e que só foi religada na manhã desta terça-feira pela equipe que assumiu às 7h.
É repugnante e estarrecedor o fato de que tanta gente, inclusive os dois hospitais, tenham ficado sem energia por tanto tempo por conta de uma coisa tão simples e que por má gestão da Celg cause tanto transtorno.
Se nenhum consumidor ligar na central, eles não têm outro meio de cientificar do problema.
As equipes não prestam este serviço, descobrem que há problemas mas não interferem, esperam que alguém ligue e que recebam ordens superiores.
O mais irônico nesta história é que, tão logo que acaba a energia, o celular deixa de funcionar e com isto a impossibilidade de comunicação pode prolongar o tempo de espera.
Enquanto a população passa noites de agonias com calor e pernilongos, certamente os criadores destas burocracias descabidas dormem em seus confortáveis aposentos com ar condicionado e desfrutam de altos salários pagos pelo pobre contribuinte.