Obras inacabadas em Alto Paraíso de Goiás têm se tornado uma rotina



Por  Roberto Naborfrzan, do Jornal O Vetor


Obras inacabadas em Alto Paraíso tem se tornado rotina. Autoridades, quando questionadas, sempre jogam para as empreiteiras a culpa pela paralisação, mas não foram eles que as contrataram?


A obra das já famosas casinhas no Setor Cidade Alta, que começou em fevereiro de 2013, com prazo de entrega para julho do mesmo ano,está paralisada e servindo de latrina e abrigo para ladrões e drogados.


Surge agora uma história, que carece de maiores esclarecimentos, sobre a obra do Centro de Convenções de Alto Paraíso. 


O tema central, novamente, é a licitação e a empresa a ser contratada. Esse tipo de obra é de interesse da comunidade e não pode ser tratada a portas fechadas por um grupo de “interessados”.


Através de sua assessoria de comunicação, a prefeitura afirma que tudo está nos conformes e quem quiser pode procurar o Ministério Público. 


Ou seja, mais uma obra, mais uma confusão, mais uma construção que ainda nem começou, mas vai ser paralisada. Até quando???


AGHEAB: 50 famílias aguardam suas casas


Unidades habitacionais no Bairro Cidade Alta, em Alto Paraíso, estão servindo de abrigo para ladrões e drogados. Contemplados já pensam em assumir a conclusão de suas casas.


Obra que começou em fevereiro de 2013, com prazo de entrega para julho do mesmo ano,está paralisada e servindo de latrina e abrigo para ladrões e drogados.


Orçada em dois milhões de reais, a construção de 50 unidades habitacionais já gerou desgastes enormes para o único lado que fez sua parte, a doação do terreno, a prefeitura municipal.


Como de costume, construtoras sem cacife financeiro e técnico, ganham as licitações recebem parte do dinheiro e depois abandonam a obra.


Os contemplados com as moradias pagam regiamente suas mensalidades, mas não receberam, quase dois anos depois, a tão sonhada casa própria.


Eternas reuniões que não levam a nada são feitas com gestores da Agheab e agentes envolvidos. A construtora “deu no pé”, abandonando a obra que é constantemente saqueada (portas, janelas, etc.)


Mesmo honestos e ordeiros, alguns beneficiados já pensam em “entrar para a casa” mesmo inacabada e concluir com o dinheiro que usam para pagar o aluguel de suas atuais moradias.



O silêncio das partes envolvidas é ensurdecedor, uns por covardia, outros por omissão ou incompetência, o fato é que, cinquenta famílias estão na rua, enquanto a burocracia e o desmando os ignoram.


Deixe um comentário