Definidos as candidatos a prefeito de São Domingos (GO): Cleiton (PSDB) X Hidalécio (PT)
- On:
- 0 comentário
![]() |
Hidalécio (PT) X Cleiton (PSDB) |
Definidos os candidatos que vão concorrer às novas eleições para prefeito e vice em São Domingos, no nordeste de Goiás.
Um dos candidatos da nova eleição é o empresário Cleiton Gonçalves (PSDB).
Ele foi escolhido na convenção partidária realizada no último domingo (10), que concorreu com nomes fortes dentro da coligação e acabou sendo o escolhido pelos aliados.
O candidato a vice-prefeito será Mazinho da farmácia (PPS).
O adversário dele será um outro empresário: Hidalécio (PT), que terá como candidato a vice-prefeito o vereador Rival Gonçalves da Silva (PRP), o Fiin.
A convenção da coligação PT/PMDB também não definiu facilmente seus candidatos.
Segundo fontes da comunidade, inicialmente, o vereador “Fiin” seria o candidato pelo PMDB e seu vice-prefeito, o ex-vereador Jailson da Estiva.
Posteriormente, o pré-candidato a vice, Jailson da Estiva, desistiu. Em dois dias, no entanto, os correligionários decidiram, finalmente, definir a chapa, encabeçada por Hidalécio (PT) e Rival Gonçalves da Silva (PRP), o Fiin.
Este último já foi prefeito interino e presidente da Câmara de Vereadores do município.
Os partidos têm até quinta-feira (14), para fazer mudanças. Mas a coligação do PSDB já formalizou o pedido junto ao TRE.
A propaganda eleitoral e os comícios já estão liberados pelo TRE desde a última terça-feira (12).
A eleição suplementar será realizada no dia 14 de junho.
Nas eleições de 2012, o prefeito Oldemar de Almeida Pinto Filho, que concorria à reeleição, teve seu mandato cassado por decisão judicial em ação de investigação judicial eleitoral proposta pelo MP.
A decisão foi confirmada pelo TRE e pelo TSE, tendo sido realizada eleição suplementar em julho de 2013, que elegeu a prefeita Etélia Gonçalves e o vice, Ruy Oliveira.
Em razão das irregularidades ocorridas no pleito suplementar, tais como doação de combustível, compra de votos, transporte ilegal de eleitores, falsidade documental na prestação de contas, corrupção eleitoral, abuso do poder e fraude, o MP propôs ações eleitorais para a cassação dos diplomas de Etélia e Ruy.
No final do mês de agosto de 2014, o juízo eleitoral acatou o pedido formulado pelo MP, cassando o mandato da administradora municipal e do vice.
A decisão também tornou-os inelegíveis por oito anos, assim como o marido da gestora, Gervásio Gonçalves, diretamente envolvido em todas as ilegalidades constatadas no último pleito, principalmente na distribuição ilegal de combustíveis, compra de votos, transporte de eleitores, corrupção e fraude.