Maracutaia em plena pandemia: juiz suspende contrato de saúde de Planaltina (GO); prefeita é ré
- On:
- 0 comentário
O juiz Alano Cardoso e Castro suspendeu qualquer ato de execução do Contrato de Gestão nº 29/2020, feito entre o município de Planaltina e a Associação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, bem como todos os atos e negócios jurídicos dele decorrentes.
Esta é a segunda decisão judicial proferida no âmbito do processo que apura a contratação irregular de uma organização social (OS) pelo município de Planaltina-GO.
Ele cita que a contratação permitiu a transferência integral da gestão das principais unidades de saúde à disposição da população de Planaltina para entidade do terceiro setor.
Ao analisar argumentação do MP-GO, o magistrado afirmou que “as condutas dos requeridos possuem o condão de propiciar, em tese, o enriquecimento ilícito da empresa participante e seus respectivos sócios, o dano ao erário, ante a frustração da competitividade (que eleva o preço) e violação das leis, assim como resultam em violação dos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade”.
Retorno de servidores
O juiz Alano Castro também manteve a decisão quanto ao imediato retorno dos servidores públicos da Saúde ao exercício de suas funções nos seus postos de trabalho no Hospital Municipal Santa Rita de Cássia e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), bem como a suspensão do pagamento de qualquer valor do restante do montante empenhado relativamente ao contrato.
Conforme apontado na ação, no dia 2 de julho, um dia após a celebração do contrato com a OS, o secretário de Saúde determinou, em comunicado genérico, que aproximadamente 170 servidores deixassem de exercer suas funções no hospital municipal.