Professores de Campos Belos (GO) suspendem greve e aguardam Justiça
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Após suspenderem, na terça-feira (30), greve que durou 23 dias, os professores municipais de Campos Belos de Goiás aguardam decisão da Justiça sobre a correção salarial de 13% necessária para cumprimento do piso do Magistério de 2015 determinado pelo Ministério da Educação (MEC).
O caso foi parar na Justiça após o prefeito do município, Aurolino José dos Santos Ninha, se negar a pagar os valores que os educadores têm direito.
De acordo com o Sindibelo, sindicato que representa os servidores municipais, esta é a segunda greve dos educadores somente este ano. A primeira também foi motivada pelo não pagamento do piso salarial referente a 2014 aos professores, que só foi pago após intervenção do Ministério Público já em fevereiro de 2015.
“O que tem acontecido em Campos Belos é uma ditadura, onde o governo, além de fazer pouco caso dos trabalhadores, ignorando nossas mobilizações, se recusa a nos receber para negociar as reivindicações dos trabalhadores e ainda tem a cara de pau de sair falando nas rádios da nossa cidade que os trabalhadores são vagabundos”, avalia o presidente do Sindibelo, Adroaldo de Oliveira Ribeiro.
Segundo o dirigente, durante uma tentativa de negociação com prefeito, ele foi agredido com palavras e até fisicamente. “Eu fui tentar diálogo com o prefeito e também cobrar que ele respeite os servidores e simplesmente fui agredido”, criticou.
A CUT Brasília está acompanhando a mobilização em Campos Belos, localizado a 400 km de Brasília, prestando apoio e solidariedade aos trabalhadores. “É um absurdo o que nós presenciamos.
É inadmissível um governo municipal ter esta postura antiética, irresponsável e truculenta, desrespeitando os servidores. Nós repudiamos o que vem acontecendo em Campos Belos!
E reafirmamos mais uma vez o nosso compromisso de estar ao lado dos professores”, ressalta a secretária de Relações do Trabalho, Juliana Silva Ferreira, que esteve na assembleia de terça acompanhada por mais dois diretores da CUT Brasília, Douglas Cunha e Roberto Miguel.
Além da correção do piso salarial de 2015, os professores também reivindicam a atualização do plano de carreira e melhores condições de trabalho.
E apesar da greve ter sido suspensa até o dia 30 de julho, quando haverá uma assembleia que decidirá os novos passos de luta da categoria, os trabalhadores continuam pressionado por negociação e aguardando decisão da Justiça.
Fonte: CUT Brasília
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