Presos em Flores de Goiás, suspeitos de matar policial em Ibiara são transferidos para Paraíba. O crime teve grande repercussão no estado
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O quarteto preso no município de Flores de Goiás (GO) suspeito de assassinar um sargento da Polícia Militar na Paraíba foi transferido na madrugada desta sexta-feira (31) para João Pessoa.
O crime aconteceu em fevereiro deste ano na cidade de Ibiara, no Sertão paraibano.
Os quatro presos desembarcaram no aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa, na madrugada desta sexta-feira e foram encaminhados para a Central de Polícia, no bairro do Varadouro, onde foram ouvidos pelo delegado responsável pelas investigações, Glauber Fontes.
“Nós organizamos a ida de quatro policiais da Paraíba para Goiás, a fim de cumprir mandados de prisão expedidos pela Comarca de Conceição contra um dos suspeitos, o filho dele e mais dois homens. É importante destacar que a ordem judicial foi resultado das investigações realizadas pela Polícia Civil, que indicaram a autoria do crime por esses envolvidos e que em seguida fugiram para Goiás, onde se escondiam na casa de parentes”, destacou o delegado.
Ainda segundo o delegado, em depoimento os suspeitos disseram que tiveram um desentendimento com a vítima por conta de um local que era alugado para pastagem de animais.
O sargento Pedro Marques da Silva era proprietário de um terreno e alugava como local de pastagem.
“Um dos suspeitos era o locatário e os dois se desentenderam. O suspeito arquitetou uma emboscada com os filhos e mais outras pessoas contra o militar e o matou. Nós prendemos quatro pessoas, mas possivelmente existem outros envolvidos, que estão sendo investigados”, ressaltou Glauber Fontes.
As informações para a solução do caso foram recebidas pelo Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, que ajudaram na localização dos suspeitos em Goiás, através do número 197.
O policial militar era comandante do destacamento de Diamante. Os quatro presos vão responder pelo crime de homicídio qualificado e agora seguem para a Penitenciária de Cajazeiras, onde deverão aguardar as decisões da Justiça.
Um dia após o crime, dois homens já haviam sido presos suspeitos de terem participação no crime.
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Fonte: G1 Paraíba