Homem é preso após gravação flagrar plano de explodir bancos em Paranã (TO)
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Suspeito de ser um dos chefes de uma quadrilha que planejava explodir duas agências bancárias e uma lotérica em Paranã, na região sudeste do Tocantins, Orlando Cunha dos Santos, de 25 anos, foi detido após investigação do Ministério Público Estadual.
As investigações apontaram que a quadrilha é formada por pelo menos 25 pessoas.
A prisão do suspeito foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Divisão de Investigação (DIMP) do MPE, com apoio da promotoria de Justiça de Paranã, no dia 8 de julho.
Em depoimento prestado no último dia 28, Santos confessou que estava programando os crimes, segundo o Ministério Público.
Como parte das investigações, foram feitas gravações telefônicas de conversas entre Santos e outro homem, que segue foragido, com autorização da Justiça. Em trechos da ligação divulgada pelo MPE, os homems identificam os alvos, discutem a distância para o destacamento da Polícia Militar e planejam como enganar os policiais da cidade.
O roubo seria no dia 10 de julho.
Comparsa: Então. Vai uma distância onde der e liga ‘pra’ eles que ‘tá’ [sic] tendo um roubo, e vai todo mundo.
Santos: A ideia, a ideia é invadir e explodir depois das três da manhã, sabe?
Comparsa: Aí solta os ‘fuguetes’ [sic] e explode e aí não dá nada. Todo mundo pensa que é o som do ‘fuguete’[sic].
Em outro trecho da conversa, o comparsa de Santos, que não teve o nome divulgado pelo MPE, chega a zombar da polícia.
Comparsa: Pois é, quantas viaturas têm aí?
Santos: Uma!
Comparsa: Mais é chato moço, só tem uma viatura, não tem como ‘eles sair’ [sic] atrás.
Santos: ‘Eles sai’ [sic] nos carros deles pô!
Comparsa: Não moço! É muito fácil é só, é só ligar […].
Conforme o Ministério Público, a quadrilha também atua em outros estados e estava aguardando apenas a chegada das bananas de dinamite para agir em Paranã.
Silva seria o responsável pela logística da operação e o comparsa pelos explosivos.
Suspeito de chefiar a quadrilha, Silva tem prisão temporária decretada por 30 dias. Após este prazo, se não for pedida a prisão preventiva ele será ser solto.
Fonte e texto: G1
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