Mundo político: escolhi o melhor candidato, em quanto tempo ele me decepcionará?
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Por Jefferson Victor,
Alguns comentários nas redes sociais têm chamado a atenção com relação à escolha de candidatos em todos os níveis, para as futuras eleições.
A receita indicada é que deve-se escolher candidatos sérios, confiáveis, comprometidos com as políticas sociais e que possam dar uma resposta aos anseios da sociedade, pessoas que venham de encontro com as reais necessidades da população.
Certamente esse é o perfil ideal, porém, há de se compreender que são duas fazes diferentes: a do bom candidato e a do político eleito.
Todo político passa pelo estágio da candidatura até chegar ao posto almejado, ele está sempre em degraus inferiores ás suas pretensões, por isto desenvolve artimanhas que possam leva-lo em frente.
Ser vereador é, em sua concepção, o primeiro passo para se chegar à Presidência da República.
Ninguém entra nesse universo com ideias de estagnação, pelo contrário, são ideais fixos de superação e crescimento dentro desse tão disputado seguimento.
A maioria dos eleitores são conscientes, adotam o poder do conhecimento em suas escolhas. Eles ouvem, fazem suas avaliações e escolhem os melhores, porém passadas as eleições, o candidato retira a máscara e mostra a sua verdadeira face.
Político perfeito é apenas fruto da sua imaginação, jamais conseguirá atingir o ápice de satisfação em sua escolha. As propostas de campanha são infundadas e ele nunca responderá de forma convincente a razão pela qual viraram promessas evasivas.
O eleitor não deve ser responsabilizado pelas atitudes dos políticos, ele vota baseado no perfil que lhe é apresentado, faz a escolha certa, porém a maioria dos políticos é que mudam e sempre para pior.
Nunca se culpe pelas atitudes do candidato em que votou, não há como escolher o político ideal, ele tem o poder do camaleão, muda de fisionomia à medida das suas necessidades.