Ouvidoria itinerante do TRT visita indústria de mineração na cidade de Arraias (TO)
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Por Flávia Correa,
O vice-presidente e ouvidor do TRT10, desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran, e a juíza titular da Vara do Trabalho de Dianópolis, Sandra Nara Bernardo Silva, além de um grupo de servidores da Justiça do Trabalho e de advogados da região, fizeram uma visita técnica às instalações da Itafos Mineração, uma fábrica que produz fertilizante para a agricultura.
A visita teve como objetivo mostrar aos magistrados, advogados e servidores o funcionamento da empresa e a importância de suas atividades para a economia da região, uma vez em que a empresa, em processo de venda, encontra-se desativada por falta de capital de giro.
Com a paralisação do empreendimento, mais de 300 empregados foram demitidos e hoje há na Justiça do Trabalho, em especial na Vara de Dianópolis, 400 processos, que tratam das verbas trabalhistas desses funcionários.
A maioria já conseguiu ganhar na justiça a rescisão contratual. Mas ainda falta resolver o problema de 70 empregados.
Há um ano, quando a empresa foi instalada em Arraias, perto da cidade de Campos Belos, local conhecido como o “sertão da miséria”( sudeste do Tocantins e norte de Goiás), a empresa trouxe um novo cenário para a população.
A empresa empregava 376 pessoas diretamente e mais de 600 indiretamente. A folha de pagamento girava em torno de 2 milhões de reais, números que movimentavam a economia da cidade.
Para o advogado jurídico da empresa, Felipe Coutas de Souza, a apresentação das instalações da fábrica aos agentes públicos teve o objetivo de demonstrar que ela não foi instalada com o intuito de ganhar dinheiro fácil em curto prazo, mas um projeto de trabalho que traz uma importância para a região.
“ A empresa gera divisas, gera recursos para os dois estados (Goiás e Tocantins), e quer voltar a dar empregos”, avalia. Por isso a necessidade de sua venda a um novo grupo.
Para o desembargador Pedro Foltran, a visita foi muito produtiva. “Percebemos a preocupação dos administradores em vender a empresa para que se possa dar continuidade de emprego nessa região, de uma economia mais farta”.
