Denúncia grave: crianças kalungas sentam no chão, enquanto carteiras escolares foram doadas a prisão de Campos Belos, afirma leitor
- On:
- 0 comentário
“Dinomar,
Por favor, verifique a situação da comunidade Kalunga junto à Subsecretaria do Estado em Campos Belos.
Existiam 100 mesas que foram enviadas para os alunos de lá (kalungas) e que foram distribuídas em Campos Belos no presídio e nas escolas.
Ainda existem cadeiras disponíveis e os alunos estão sentando no chão.
Existem também 22 bicicletas que o pastor Jefferson conseguiu, quando era o secretário de assuntos extraordinários do Estado de Goiás na época, para os alunos que andam em torno de 7 a 15 km por dia para estudar.
Porém estão guardadas secretaria das escolas Kalunga e a subsecretaria não deixa levarem para distribuir.
Quatro alunos já abandonaram as aulas por não terem condições, de andarem tanto.
Com relação à merenda, durante o terceiro bimestre, só houve 12 dias de merenda, quando teriam que ter tido 42 dias de merenda escolar.
Onde esta indo parar o dinheiro ou a merenda?
Queremos esclarecimentos e explicações plausíveis, pois as duas camionetes que são abastecidas para uso exclusivo do Kalunga e nada chega lá.
O combustível é utilizado em outras diligências que não o de destino: atender o pessoal Kalunga.
Total descaso por parte do Estado e sua representante na região, a professora Suely. Falta gestão e planejamento para que as atribuições sejam efetivadas com eficiência.
Se você vier aqui e fizer uma visita de cunho jornalistico nas escolas estaduais Kalunga e suas extensões, você poderá averiguar a situação real da comunidade.
Estou pedindo que você faça uma reportagem imparcial e com caráter investigativo.
Afinal não sou político, mas um cidadão indignado com a situação do descaso que a comunidade Kalunga está sofrendo por parte dos responsáveis pela educação de nossas crianças.”
Comentário deste blogueiro
É de suma importância que a subsecretaria regional de educação se posicione sobre a denúncia, extremamente grave, do nosso leitor cidadão.
Em se confirmando as denúncias, há que se apurar, de forma urgentíssima, as responsabilidades, inclusive por parte do Ministério Público.