Prefeita interina afastada de São Domingos é acionada por novos atos de improbidade
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Os promotores de Justiça Douglas Chegury e Paulo Brondi propuseram uma nova ação de improbidade administrativa contra a prefeita interina afastada de São Domingos, Jovita Ribeiro da Silva, na qual é pedida sua condenação por haver desviado mais de R$ 3 mil destinados ao pagamento de empréstimos consignados de servidores.
De acordo com a ação, um servidor da Câmara Municipal revelou que, no mês de março de 2015, quando Jovita ocupava a presidência do Legislativo, um dos cheques emitidos ilegalmente em favor do vereador João de Lú foi apresentado ao Banco do Brasil e deixou a conta da Câmara descoberta, com saldo negativo.
Assim, ao ser informada do fato, a vereadora desviou o valor de R$ 3.057,31, destinado ao pagamento de empréstimos consignados de servidores junto ao Banco Gerador, e utilizou a quantia para cobrir o débito bancário.
No pedido, os promotores requerem que Jovita da Silva seja condenada nas sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), entre elas a suspensão dos direitos políticos, o ressarcimento do dano provocado ao erário, a perda do cargo público e o pagamento de multa, além do pagamento de R$ 50 mil, a título de danos morais coletivos.
Segundo esclarecido na ação, a prefeita interina de São Domingos Jovita Ribeiro da Silva encontra-se afastada do cargo por ordem judicial até que seja concluída ação de improbidade administrativa proposta contra ela e o vereador João de Lú Gomes da Silva.
Durante a investigação realizada pelo MP-GO descobriu-se que a vereadora, quando presidente da Câmara, emitiu dez cheques em benefício do colega vereador a título de antecipação de subsídio, os quais foram trocados com um agiota da cidade.
Após o fato chegar ao conhecimento dos demais vereadores, os mesmos foram ameaçados e ela tentou corrompê-los para que não levasse o fato a conhecimento do MP.
Ela ainda resgatou os cheques, rasgou e colocou fogo nos mesmos, tentando destruir provas.
Ocorre que, durante a investigação, apurou-se a prática desse novo ato de improbidade administrativa por parte da prefeita afastada.
Fonte: Ministério Público de Goiás