Preso suspeito de participar de tiroteio que matou menino em Formosa (GO)
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Um jovem de 22 anos foi detido na noite de quinta-feira (17) suspeito de participar do tiroteio que resultou na morte de um adolescente de 13 anos em Formosa, no Entorno do Distrito Federal.
A vítima foi alvejada logo após pegar o irmão na escola para levá-lo para casa. Segundo o delegado responsável pelo caso, Vytautas Zumas, o detido alega não ter cometido crime.
O homicídio aconteceu no dia 16 de novembro deste ano.
A vítima e o irmão de 10 anos estavam a caminho de casa quando os ocupantes de um VW Gol começaram a disparar contra as pessoas que estavam em um GM Kadet. Atingido pelos tiros, o adolescente foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
O jovem foi preso por volta das 20h, depois de fugir da polícia. O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) tinha tentado prendê-lo durante a tarde em um ponto de drogas, mas ele conseguiu fugir pulando o muro do local.
De acordo com o delegado, o rapaz negou participar do tiroteio, mas disse saber o motivo do conflito.
“Ele não admitiu estar no carro no dia do crime, mas confirmou que existem dois grupos rivais e que houve uma perseguição a um membro de um desses grupos. O alvo seria o mandante do assassinato de outro traficante”, explicou.
Conforme o investigador, não foi encontrada arma com o suspeito. O jovem, que já tem uma passagem por tráfico de drogas, está detido na Casa de Prisão Provisória de Formosa.
A polícia tenta identificar e encontrar outros envolvidos no crime.
Crime semelhante
No dia 27 de outubro, a estudante Echiley Vitória Lopes de Jesus, de 8 anos, também foi morta em um tiroteio.
Ela foi atingida quando voltava da escola com o irmão, Wender Cauã Lopes de Souza, de 11, que também foi alvejado, mas sobreviveu. Segundo a família, ele ficará com sequelas.
A polícia prendeu os envolvidos no conflito, que disseram em depoimento que a discussão começou durante uma briga de trânsito.
Eles vão responder ao crime de homicídio qualificado por motivo fútil, por gerar risco de perigo comum para as pessoas que ali estavam, e por impossibilidade de defesa para a vítima.
Fonte: G1
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