Campos Belos (GO): Colégio Polivalente é interditado e alunos são distribuídos para outras unidades escolares. Obra mal feita é a causa

Por Jefferson Victor,


A tão esperada reforma do Colégio Polivalente Professora Antusa, uma escola estadual em Campos Belos, nordeste de Goiás, foi colocada em xeque nesta semana.

Depois de muita espera, finalmente o Polivalente passou por uma  “reforma” que traria alívio aos alunos e professores da unidade escolar. Mas o prédio do colégio não resistiu às fortes chuvas que castigaram a região nos últimos dias.

Foram anos e anos de espera, muitas promessas políticas e infelizmente fizeram apenas uma maquiagem nas instalações, uma melhora na aparência.

A fragilidade dos serviços vieram à tona, com salas inundadas e instalações elétricas em curto, colocando em risco alunos, professores e funcionários.

Segundo informações passadas pela diretoria do colégio, a maioria das salas de aula ficaram inundadas pelas águas que se acumularam na laje e vazaram impiedosamente, impossibilitando a continuidade das aulas.

A Secretaria Estadual de Educação enviou uma equipe de engenheiros para uma avaliação das dependências e após um minucioso levantamento, constataram que há risco iminente e recomendaram a interdição imediata, o que foi prontamente providenciada pela subsecretaria e diretoria da escola.

Os alunos estão sendo relocados na UEG (Universidade do Estado de Goiás) e no Colégio Felismina, maneira encontrada para não prejudicar o calendário escolar do ano em curso.

Segundo funcionários do Colégio Polivalente, as aulas iniciaram de forma precária em função do desconforto causado pelos vazamentos, mas depois dos curtos circuitos causados pela chuva, a rede elétrica foi desligada por questões de segurança e as aulas interrompidas temporariamente.

Colaboradores destes blog estiveram in loco e presenciaram uma manifestação por parte de professores e alunos na manhã desta terça (26), em frente ao Polivalente.

Através de um carro de som, eles denunciavam a má qualidade da reforma e pediam interferência do MP e de políticos para que as instalações sejam recuperadas com qualidade e agilidade, visando o breve retorno das atividades naquela localidade.

A secretária continuará funcionando no mesmo local de forma precária, já que não há energia e consequentemente computadores e internet não funcionarão até que parte do problema seja solucionado, informou a diretora.

O que se espera é que as autoridades interfiram neste processo e cobrem o mau uso do dinheiro público nesta “reforma”, não se pode enganar a população desta maneira, o Colégio Polivalente é uma referência na região e não pode sofrer com tamanha irresponsabilidade daqueles que têm o dever de fazer com que as coisas funcionem a contento.

Este é um verdadeiro exemplo do que ocorre largamente no pais, empresas ganham licitações e executam serviços de péssimas qualidades, muitas vezes até mesmo com a conivência dos órgãos governamentais que aprovam verdadeiras gambiarras e colocam em risco a vida da população. 




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