Um atropelamento e oito crianças: elas “brincam” como num parque, em uma das mais perigosas rodovias do país. As cenas são fortes

Cuidado: As cenas são fortes



Um vídeo tem chamado a atenção do Brasil nos últimos dois dias. 



Nele, oito crianças brincam, inocentemente, em um córrego, à beira da rodovia presidente Dutra, na região metropolitana do Rio de Janeiro. 

Tudo parece divertido, se não fosse fazerem da pista, hiper movimentada, uma rampa para os saltos. 


Em poucos minutos de vídeo, uma delas quase era atropelada. Os demais meninos, não se importando, continuaram como se nada tivesse acontecido. 


Minutos depois, outro garoto não teve a mesma sorte. 


Julio Cezar da Silva Salles, de 12 anos, foi atropelado e jogado a vários metros de distância. 


O acidente ocorreu na última segunda-feira (22). 

Ele foi socorrido e, segundo a
 mãe, está em estado de coma. 


De acordo com o Jornal Extra, Jaqueline da Silva Menezes tem ficado ao lado do garoto no Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio, desde que ele foi atropelado. 

– No corpo do meu filho não há ferimento algum. Foi só a pancada na cabeça mesmo. Ele sofreu um traumatismo craniano que, segundo os médicos, está no grau mais grave – disse ela, nesta quarta.


Uma pergunta que não quer calar. Quem é o culpado pelo acidente? Ele seria evitável? 


O motorista vinha na velocidade da pista e não parece mesmo o culpado. 


As crianças, como toda criança, não tem maturidade e não conseguem identificar perigos. 


Os pais? aí depende… e se estivessem trabalhando para trazer o sustento para o lar? continuariam culpados? 


Por que as crianças não estão na escola? e se tivéssemos escolas integrais, estas crianças estariam nesse estado de risco? 


Os deveres de cuidado são somente dos pais ou são também do Estado Brasileiro? 


As perguntas são muitas e as respostas também. 


Mas parece que, sem sombra de dúvida, volta a frisar, a escola integral, se não é a única, é uma das melhores estratégias para nosso país, para as crianças, para o futuro dos pequenos brasileiros. 

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