Associação Quilombo Kalunga celebra parceira com o Instituto ATA para executar o projeto “Baunilha do Cerrado”





Por Evônio Madureira,


O Coordenador do Instituto Alex Atala (ATA) no Centro Oeste, Luiz Camargo, responsável pelo projeto “Baunilha do Cerrado”  visitou a comunidade Quilombo de Vão de Almas, município de Cavalcante, para escolher, junto com a comunidade kalunga, o local para construção da estufa para produção da baunilha. 


O termo de parceria entre as entidades foi celebrado com a participação da ME – Central das ONGs da Chapada dos Veadeiros no final do mês de fevereiro deste ano na casa Kalunga de Cavalcante. 


O projeto foi orçado em R$ 350 mil reais, financiado pela Fundação Banco do Brasil que realiza investimento social em programa e projetos sustentáveis no âmbito das cadeias produtivas relacionada à sócio biodiversidade.


 O projeto visa desenvolver ações voltadas à geração de renda com o manejo e beneficiamento sustentável da baunilha do Cerrado, fruta nativa da região do Vão das Almas onde vivem mais ou menos 200 famílias Kalunga em situação de vulnerabilidade.


Segundo Luiz Camargo, além do manejo e beneficiamento da baunilha, está previstas ações de capacitação para organização social, trabalho em cooperação e a comercialização dos produtos agrícolas. 


O foco é propiciar o acesso a oportunidade de trabalho e renda, às políticas públicas e contribuir para a emancipação social e produtiva dos indivíduos, potencializando os valores das comunidades e o saber-fazer local. 


O presidente da Associação Quilombo Kalunga, Vilmar Souza Costa, disse que a parceria com o Instituto Alex Atala, significa um grande avanço no conhecimento das riquezas da flora ainda desconhecida pelo povo kalunga. 


“O projeto Baunilha do Cerrado vai gerar emprego e renda para a nossa comunidade”, comemorou o presidente.


Segundo o Coordenador do projeto, Luiz Camargo, a obra de construção da estufa para produção da baunilha está prevista para a primeira quinzena deste mês de março e será executado em 18 meses e a comercialização daqui a mais ou menos três anos, explicou o coordenador.


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