Setor de inseminação artificial caminha na contramão da crise e se expande



O mercado de inseminação artificial (IA) para bovinos caminha na contramão da crise e tem se expandido no Brasil. 


Nos últimos dez anos, o volume de comercialização de sêmen dobrou, atingindo 14 milhões de doses, e as empresas que atuam no setor espera crescer mais 14% em 2016.


A explicação para esse desempenho estaria no fato de que o pecuarista brasileiro, finalmente, estaria percebendo a necessidade por área. A opinião é do gerente de mercado da Alta Genetics, Tiago Carrara.


A empresa processa em média 12 mil doses de sêmen bovino por dia. A comercialização nacional chega a 480 mil doses mensais.


O volume de vendas poderia ser ainda maior, se não fosse a resistência que muitos pecuaristas ainda demostram a investir em tecnologia. Apenas 11% das vacas em condições de reprodução são inseminadas artificialmente no Brasil.


O criador de gado de leite Luiz Carlos Rodrigues, utiliza a técnica em seu rebanho de girolando há mais de uma década. Hoje, todo seu gado é fruto de inseminação artificial.


A produção de leite média por vaca passou no período de 12 litros para 27 litros diários. Mas algumas fêmeas que passam pelo processo de melhoramento genético chegam a produzir até 70 litros de leite por dia.


Rodrigues calcula que a inseminação representa menos de 1% do custo da propriedade. “Não dá pra não usar essa tecnologia. É muito clara a evolução genética quando você faz uso da inseminação artificial”, afirma o pecuarista.


Fonte: Canal Rural 

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