Brasília: shopping Pátio Brasil volta a registrar caso de suicídio



O shopping Pátio Brasil, um dos mais movimentados de Brasília, situado na W3 Sul, voltou a registrar mais um caso de suicídio. 


O caso ocorreu no final da manhã da última segunda-feira (11), quando um homem, aparentemente com graves problemas psicológicos, se jogou de um dos 13 andares do edifício. 


O episódio chocou e deixou centenas de pessoas, entre famílias e funcionários, transtornados, com mais este caso de suicídio no local. 


Desde 2001, mais de treze pessoas morreram ao se jogarem no vão central do shopping, onde circulam cerca de 50 mil consumidores por dia. 


Segundo pessoas que acompanham os números dessa tragédia, este chega a ser o 15º caso. 


Desde 2009, acompanhamos a problemática e temos publicado sempre a respeito. 


Uma campanha e a até uma ação do Ministério Público do DF foram feitas, o que obrigou a administração do shopping a tomar uma série de medidas de segurança. 


A principal delas foi a colocação de uma proteção de vidro em todos os vãos do shopping. 


E parece que freou mais a quantidade de episódios fatais, mas não foi suficiente, visto este último caso de segunda-feira. 


É preciso que a administração do edifício estude maneiras de aumentar a segurança, principalmente dos andares mais altos. 


Como sempre digo, a imprensa, no geral, fecha os olhos para os casos de suicídios, supostamente para evitar mais casos. 


Mas, conforme vários estudos e muitos especialistas, a questão do suicídio no Brasil (e no mundo) é um gravíssimo caso de saúde pública e deve ser tratado com seriedade, serenidade e não se “colocar debaixo do tapete” ou se omitir, como todos (sociedade, órgãos públicos, imprensa) têm feito. 


Como sempre falo, a estratégia é descobrir as causas e depois partir para as ações de prevenção e de combate. 


Aparentemente, em sua grande maioria, o ato de desespero é acometido num momento de fragilidade da vítima, em um momento de falta de saúde mental mesmo. 


Este é um fenômeno complexo e sério e tem que ser encarado de frente.  


Do contrário, continuaremos a ver famílias inteiras chorando por entes que deram cabo à própria vida. Tragédias que poderiam bem ter sido evitadas com uma política séria de prevenção. 


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