“Não vai ter golpe” quase sai pela culatra. Parece que foi a pá de cal
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Quando um governante ou um chefe de Poder decide, sozinho, monocraticamente, e passa por cima de uma decisão de um colegiado, de uma imensa maioria, qual o nome que se dar a isso?
Desrespeito aos pares, à sociedade, ao colegiado? ou autoritarismo puro, igualzinho a uma ditadura? ou um golpe tramado, numa noite de domingo?
Parece que foi isso que ocorreu domingo passado e deixou, nesta segunda-feira, histórica, 9 de abril, um país perplexo, boquiaberto com tamanha decisão atabalhoada e insana.
Parece que o discurso de “não vai ter golpe” caiu direitinho para um governo moribundo, sem rumo e irresponsável.
E ainda tenta colar o discurso que “defendem a democracia”. Aí eu pergunto? democracia para quem, cara pálida?
E não me venham acusar de direitista, de “fascista” ou de coisa parecida.
Acreditei por dez anos nessa turma da esquerda.
Votei em Lula e na Dilma. Chorei copiosamente quando o retirante nordestino sentou no Poder com o voto popular de milhões de pessoas.
Senti-me representado e esperançoso. E deu no que deu…
Agora, no último suspiro de desespero, intentam contra a democracia, usando um deputado maluco, que parece nem saber o que é um Regimento Interno e tão pouco os preceitos fundamentais da Carta Magna.
E pior que teve muita gente boa por aí comemorando.
Essa parece que foi a pá de cal, o último prego no caixão.