Corrida eleitoral: rachado, PMDB decide por apoio a Zé Cândido, para prefeito, e Abreu para vice

O PMDB nacional, apesar de ser um partido extremamente forte, decisivo e desejado, é também cheio de incoerências e eternos rachas.


E são esses mesmos predicados que também podem ser atribuídos ao PMDB em Campos Belos, no nordeste de Goiás, que deve ser decisivo para as eleições de prefeito deste ano, e entra rachado. 


Em reunião realizada nesta segunda-feira (13), fortes lideranças partidárias do PDT, PMDB, DEM e demais partidos aliados selaram acordo e lançam pré-candidaturas à prefeitura de Campos Belos. 


Pelo acordo suprapartidário, lançou-se as pré-candidaturas do radialista Zé Cândido (PDT), para prefeito e do vereador Sargento Abreu (PMDB), como vice-prefeito.


Além dos pré-candidatos, também estiveram presentes na reunião decisiva diversas lideranças políticas, dentre elas, Hamilton Mendes (presidente do PMDB); os vereadores Juranda e Nego da Patrol (PMDB), Marreta, Luiz da Ótica e Ari (PDT), Milton Mendes (ex-presidente do PMDB), Adroaldo (Baiano), Dema (empresário de Obras), Toninho da Ótica, Bidó, Doca Branco, Ricardo Mendonça, Professor Antônio, Cida (esposa de Zé Cândido) e demais lideranças.


Por outro lado, parte do PMDB – os velhos caciques, como Fernando Terra e Helio Cruz – parecem que escolheram apoiar, para prefeito, Eduardo Terra, que ano passado tinha se filiado ao PMDB e no início deste ano deixou a legenda e foi tentar voo no PR. 


Ele é neto do velho cacique peemedebista Fernando Terra, ex-prefeito da cidade. 


Nesta chapa, forças políticas também selaram acordo e lançaram como candidato a prefeito Eduardo Terra (PR) e Márcio Valente, como vice. 


Este grupo ganhou um forte apoio neste mês de maio. 


O delegado Pablo Giovanne, que também estava na corrida eleitoral como pré-candidato, agora declarou apoio à chapa Terra/Valente. 


A terceira chapa também está quase 100% confirmada: o atual prefeito Aurolino Santos Ninha tenta reeleição, ao lado de Naldina, como candidata vice-prefeita. 


Só uma coisa deve ligar todos os candidatos: a falta de grana para a campanha. 


Com a operação Lava Jato atacando e metralhando todos os caciques partidários nacionais e as grandes construtoras “financiadoras”, não deve sobrar muita grana para os partidos municipais tocarem campanhas caras.   


Vão ter que passar o pires e levar a disputa no peito e na raça. 

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