Para pensar: O PT e o empréstimo consignado (aquele do contracheque) dos velhinhos e dos servidores públicos



Entre 2010 e 2015, os milhares de brasileiros se penduraram no consignado pagaram uma taxa de administração inusual. 


Estava embutida em cada parcela mensal a cifra de R$ 1,25. 


Dinheiro destinado a um intermediário chamado Consist Software, contratado pelo Ministério do Planejamento a pretexto de administrar o serviço.


Descobriu-se que a Consist retinha em sua caixa registradora apenas R$ 0,40. 


Os outros R$ 0,85 viravam propina. 


De centavo em centavo, foram assaltados R$ 100 milhões. Perto dos bilhões pilhados na Petrobras e no setor elétrico, parece dinheiro de troco. 


No entanto, entre todos os roubos praticados na era petista, foi esse que acabou com o que restava do melhor legado daquele ex-PT da fase sindical: a sensibilidade social e o respeito ao trabalhador.


Andrey Borges de Mendonça, um dos 30 procuradores da República que se ocupam da investigação, resumiu o descalabro: 


“R$ 100 milhões foram desviados de funcionários públicos e pensionistas endividados, que se privaram de medicamentos, e de suas necessidades básicas para abastecer os cofres de corruptos. 


Isso tem que nos causar indignação, isso não pode ser algo natural da nossa sociedade.”


Por Josias de Souza 

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