Outra carreta tomba e mata dezenas de bois. Este é o quarto acidente em Monte Alegre de Goiás

Uma carreta carregada de dezenas de bois tombou na GO-118, próximo à cidade de Monte Alegre de Goiás, nordeste de Goiás, numa curva conhecida na região como “curva do Rio Sucuri”. 


O acidente ocorreu por volta das 21h deste sábado (27).  


O veículo, que pertencia ao Grupo Honorato, segundo informações, descia do município de Taguatinga (TO) e transportava o gado para uma outra fazenda, na região nordeste de Goiás. 


O motorista, de acordo com testemunhas, sofreu apenas ferimentos leves e foi levado para um hospital na cidade de Campos Belos (GO).


Já os animais, novamente, pagaram pela irresponsabilidade. 


O número não foi divulgado, mas dezenas morreram na hora e outros tantos foram sacrificados. 


Quem passava pelo local no momento do acidente, não deixou de ouvir os urros de sofrimento e dor dos bichos. 


Este é quarto acidente registrado próximo a Monte Alegre de Goiás, em pouco espaço de tempo. 


Três deles apenas na curva do Sucuri. Um deles foi registrado na curva da taboca, no outro extremo da cidade. 


Moradores informam que a responsabilidade pode ser quase que atribuída à Agência Goiana de Transporte e Obras de Goias ( Agetop), órgão público que cuida das rodovias estaduais. 


“Não existem placas de sinalização; redutores de velocidade, guard rails. Ou seja, falta o básico de sinalização nesta rodovia”, reclama o morador. 


A propósito, outro ponto perigosíssimo que está sem qualquer sinalização é a “Curva do Caixão”, há 10 km da cidade de Teresina de Goiás, no sentido Tocantins. 


A curva, que já matou dezenas de pessoas, ocorre logo após uma descida de alta velocidade. 


Depois da reconstrução da GO-118, a Agetop simplesmente esqueceu de colocar as placas sinalizadores de “curva perigosa” e os redutores de velocidade que existiam no local. 


Para quem conhece o perigo da Curva do Caixão, desce a rodovia já reduzindo a velocidade. 


Já para quem passa por ela pela primeira vez, a possibilidade de cair no desfiladeiro e sofrer um gravíssimo acidente é muito grande. 


A pergunta é: o que os técnicos e gestores da Agetop têm feito, se não cuidam do mais básico e urgente?    


O certo é que pessoas e animais têm perdido a vida todos os dias por conta dessa grande irresponsabilidade. 


Imagens e informações: Jovan Vieira e Gustavo Ribeiro



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