Dor de cabeça: pela terceira vez em uma semana comunidade está sem os serviços da Vivo, em Campos Belos (GO)

Por Jefferson Victor,
Já não bastasse o sofrimento da população com a greve dos bancos, a Vivo vem dando a sua contribuição na penúria a qual passa os moradores de Campos Belos e região.
O celular é hoje uma importante ferramenta no mundo dos negócios e primordial para o convívio em sociedade.
Como foi a pioneira neste seguimento na maioria das cidades do nordeste goiano, a Vivo detém a maior parcela de usuários. Em Campos Belos deve chegar a mais de 90% nesta operadora, porém o grau de insatisfação está bem próximo dos 100%.
Entre 2014 e 2015, ficamos por mais de um ano com serviços de péssima qualidade, ninguém conseguia completar uma ligação por mais de um minuto, e o mais agravante, cada tentativa era cobrada.
Ano passado fomos agraciados com a notícia que a empresa estaria colocando cabos de fibra ópticas de última geração, uma revolução capaz de adequar a qualquer tecnologia vindoura, mas o que se tem no presente é uma infinidade de interrupções, muitas por períodos superiores a 24 horas.
Esta semana já por três vezes ficamos sem o sinal do celular, hoje, 23, amanhecemos sem sinal, por volta do meio dia regularizou, algumas horas depois voltou o mesmo problema.
Centenas de usuários da operadora entraram com ações na justiça de pequenas causas, a Vivo não fez nenhum acordo e o caso foi para julgamento na justiça, e para surpresa de todos, o pedido foi negado sob alegação que no caso houve apenas “mero aborrecimento” e como a empresa não foi punida, nada fez para melhorar seus serviços.
Segundo o Procon nacional, as empresas telefônicas são recordistas em ações por má atendimento, são milhares de reclamações todos os dias o que demonstra a fragilidade de nossas leis, principalmente as de defesa dos consumidores.
Aliado a tudo isto, a Vivo vem implantando serviços de interatividade sem solicitação, eu mesmo fui vítima desta operadora e venho tentando por meses o cancelamento destes pacotes que estão sendo cobrados desde outubro de 2014.
Nem mesmo as três denúncias que fiz ao Procon Goiás resolveu o meu problema, devolvem parcialmente os valores e voltam a cobrar novamente como se nada tivesse acontecido.
Já liguei até mesmo na auditoria da empresa, narrei todos os fatos e prometeram que resolveriam em até cinco dias.
A resposta que tive foi através de uma mensagem dizendo que o meu processo foi concluído, não devolveram os valores e nem sequer disseram a que conclusão chegaram, deixando tudo obscuro, quando o dever seria devolução em dobro e cancelamento automáticos de cobrança desses valores.
Já acumulo dezenas de protocolos, muito deles em ligações não atendidas, chegam a deixar ouvindo música por horas, e quando alguém atende diz não estar habilitado a resolver o problema, transferem para outra atendente e recomeça toda novela, até que cai a ligação, vencem pelo cansaço.
Difícil esta situação, na justiça de pequenas causas eles não fazem acordo, para se entrar na justiça comum é preciso advogado e custas judiciais, o que por vezes inviabiliza o ajuizamento da causa por não se ter a certeza de sucesso na questão, o que pode inclusive aumentar o prejuízo do usuário.
Lamentável tais acontecimentos, difícil lutar contra o poder econômico, e com isso milhões de pessoas são prejudicadas e consequentemente engordam os cofres da empresa, numa demonstração clara que para eles infringir as leis compensa e dá lucro.