Com errata: jovem com mandíbula está travada ao osso do crânio fará cirurgia na segunda-feira (24). Prefeitura estaria com dificuldades em ceder a gasolina
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O drama da jovem Aniele Neves, que possui uma doença rara que a impede de abrir a boca, está com cirurgia marcada para a próxima segunda-feira (24), no Hospital de Base de Brasília (HBB).
Desde os seis anos de idade, a adolescente sofre com a doença. Sua mandíbula está travada ao osso do crânio.
Com isso, ela só consegue se alimentar de líquidos e alimentos pastosos, além de não conseguir escovar os dentes, o que tem provoca cáries profundas que podem evoluir para um tumor.
E pela impossibilidade de abrir a boca, não há como tratá-las.
Além de corrimentos no ouvido e perda da audição também causados pela doença.
Para a sua cura, ela precisa de uma cirurgia e de uso de uma prótese. Na rede privada, o custo total do tratamento está orçado em R$ 320 mil.
Graças à mobilização de pessoas do bem, ela foi recebida no HBB e agora obteve a graça da cirurgia.
Mas nem tudo é felicidade.
Hoje à noite recebi um telefone do médico especialista, que abraçou a causa de Aniele.
Ele relata que os familiares da adolescente estariam com dificuldades em trazê-la para Brasília.
A ambulância da prefeitura da cidade estaria sem gasolina e o órgão público com dificuldades para abastecê-la.
De acordo o especialista, a paciente Aniele Neves precisa estar em Brasília na tarde desta sexta-feira (21), para a sua internação e início dos procedimentos pré-operatórios.
Assim, pedimos aos gestores do município de Campos Belos (GO) que olhem com carinho para o caso de Aniele e providenciem, com a urgência devida, a ambulância, o pessoal e o combustível necessários para o transporte desta jovem camposbelense, que tão necessita de cuidados especiais.
Errata (22h17)
No antipenúltimo parágrafo errei ao citar que “a ambulância da prefeitura da cidade estaria sem gasolina e o órgão público com dificuldades para abastecê-la”.
Em verdade, foi solicitado gasolina à prefeitura pelo Conselho Tutelar para o abastecimento do veículo de apoio à adolescente e não apoio da ambulância da prefeitura.
Ainda há pouco conversei com Dalzirene Xavier, da Secretaria de Saúde Municipal, que afimou que em nenhum momento faltou ambulância e que nem ao mesmo foi solicitado, pela família ou pelo Conselho Tutelar, apoio de transporte para a adolescente.
Ainda de acordo com ela, o que foi solicitado à prefeitura foi gasolina para o abastecimento de um veículo do Conselho Tutelar e que a prefeitura ficou de dar a resposta amanhã de manhã.
Menos mal.
Na realidade, o que todos queremos é que não falte apoio para a adolescente se deslocar, nesta sexta-feira, para o HBB, em Brasília.
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