Carvão não. Ambientalistas querem que Temer vete artigo que libera termelétrica a carvão



Enquanto o mundo luta para diminuir as emissões de gases de efeito estufa e enfrentar as mudanças climáticas, o Congresso aprovou no dia 19 de outubro um artigo que incentiva a energia suja, com geração de eletricidade pela queima de carvão.


Apoiar essa fonte energética significa negar o Acordo de Paris da ONU e as promessas pelo clima que fizemos para o mundo, indo na contramão de um movimento global pelo fim do carvão. Está nas mãos do presidente Michel Temer vetar esse artigo para garantir que o Brasil siga na direção correta.


O carvão mineral é o mais poluente de todos os combustíveis fósseis. Ele responde por quase um terço das emissões de CO2 do planeta e por mais de 22% das emissões do setor de energia elétrica no Brasil. 


Isso resulta em prejuízos para o meio ambiente, para a saúde das pessoas e para a própria sobrevivência da vida no planeta, além de um grande custo adicional para os cofres públicos.


Grupo de ambientalistas estão travando uma batalha com a indústria do carvão por causa de um trecho da Medida provisória 735, chamada de MP do setor elétrico. 


Em seu artigo 20, o texto, aprovado no Congresso Nacional no último dia 19 de outubro, prevê a criação de um programa de modernização para implantar as termelétricas a carvão no país. 


Seus defensores alegam que o objetivo é aumentar a eficiência do parque instalado.  


Os críticos dizem que o artigo pode colocar em risco os compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris, para reduzir emissões de gases de efeito estufa. 


Os ambientalistas querem que o presidente Michel Temer vete o artigo 20 da MP 


O Greenpeace está colhendo assinaturas em favor do veto  

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