Em vídeo, empresário mostra como oscila a corrente elétrica no nordeste goiano. Uma morte silenciosa para todos os aparelhos elétricos

 






Há muito tempo o consciente coletivo nacional já assimilou que a sociedade brasileira está lascada – para usar um jargão mais popular – com tantos problemas.


Carga tributária exorbitante, corrupção endêmica, em todos os níveis, gestão pública das piores do planeta – um ralo gigantesco que engole qualquer valor que entra nos cofres públicos. 


Isso, claro, desemboca no péssimo serviço público oferecido, notadamente os de saúde e de educação, que são os mais caros e os mais universais. 


Some-se a esses problemas conjuntarias aqueles regionais ou locais. 


Campos Belos, por exemplo, possui dois seríssimos, que há mais de 40 anos vem atazanando a vida das pessoas, dos cidadãos: a falta de água doce e a falta de energia elétrica ou o seu péssimo serviço.


Nem citei a telefonia celular.  


Entra governo e sai governo, mas o clamor é sempre a mesma ladainha. 


Hoje trouxemos um grande exemplo, indicado pelo leitor Alenxandre Bressiani, um empresário da cidade. 


Ele resolveu gravar um vídeo, mostrando a medição da corrente elétrica que chega às casas das milhares de famílias de Campos Belos e região.  


A situação é terrível, conta Bressiani. 


A corrente elétrica, que deveria chegar às tomadas em 220v, oscila tanto que tem queimado constantemente os aparelhos. 


O pior é que quase ninguém percebe, já que a maiorias dos aparelhos funcionam como bivolts (110 a 220 v). 


“Uma coisa é acontecer ocasionalmente, outra é acontecer todo dia. Um comerciante que leva prejuízos constantes acaba transferindo esse prejuízo para alguém.


Os prejuízos diretos são os aparelhos que queimam o circuito eletrônico por causa da oscilação da energia. 


Os indiretos são geralmente prejuízos de saúde pública, como os aparelhos hospitalares e no comércio.  Ou você acha que os açougueiros jogam fora uma carne que ficou horas sem refrigeração?


E os supermercados jogam fora, por exemplo, os iogurtes? Deveriam, mas acabam sendo consumidos pela população”, levanta a suspeita Alenxandre Bressiani.


Nos vídeos, ele mostra a medição, fala dos prejuízos e clama pela intervenção do Ministério Público, da Justiça, dos Poderes Executivos e Legislativos.  


Por fim, ele critica o Ministério Público de Goiás, que resolveu o problema – mas apenas do Fórum, comprando um grupo Gerador de Eletricidade. 


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