Saúde: diabetes cresce e as pessoas não sabem que a tem
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Um em cada dois adultos com diabetes não está diagnosticado e também não tem ciência de sua condição.
Em mensagem para marcar o Dia Mundial da Diabetes, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou que a doença é uma das principais causas da perda de visão e outros problemas de saúde, como amputações, derrames e falência renal.
Lembrado na segunda-feira (14), o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, alertou que a doença é uma das principais causas da perda de visão e outros problemas de saúde. A ONU calcula que a taxa global de incidência da doença quase quadruplicou desde 1980. Em 2014, 422 milhões de pessoas viviam com o distúrbio metabólico.
“A doença encurta vidas e, caso não seja monitorada, pode causar complicações severas, como amputações, derrames ou falência renal. Ela tem impactos devastadores sobre os orçamentos domiciliares e sobre as economias nacionais”, afirmou o dirigente máximo das Nações Unidas.
Em 2016, o pronunciamento do secretário-geral chamou atenção sobretudo para os riscos de cegueira associados à diabetes. “Como as mudanças são indolores e graduais, as pessoas frequentemente só percebem que estão com um problema quando a visão finalmente começa a falhar. Nesse ponto, pode ser tarde demais para melhorar ou restaura a visão”, enfatizou Ban.
O chefe da ONU encorajou indivíduos que já vivem com diabetes a fazer exames regulares para monitorar a saúde dos olhos e identificar distúrbios que precisam de intervenções médicas.
“Se as pessoas podem controlar os níveis de glicose no sangue e a pressão sanguínea, elas podem reduzir o risco de alterações nos vasos sanguíneos. E mesmo quando mudanças ocorrem, é possível desacelerar o processo com tratamento a tempo”, destacou o secretário-geral.
A diabete é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue usar de forma eficaz a insulina que já produz — o que leva a um aumento da concentração de glicose no sangue.
O que você tem feito pela sua saúde?
Fonte: ONU