Almas sebosas: mulher amarga dois anos por uma simples operação de varizes, enquanto Cabrais torram verbas públicas até com prostitutas
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Hoje os brasileiros acordaram com a notícia da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral.
Segundo a PF, ele surrupiou dos cofres públicos mais de R$ 200 milhões.
Ontem, outro ex-governador daquele estado, Antony Garotinho (de garotinho não tem nada), que há mais de 30 anos sobrevive de esquemas na política, também foi preso pela PF.
Neste país de almas sebosas, até as prostitutas são pagas com dinheiro público.
A propósito, alma sebosa é
(Regionalismo, Brasil, Pernambuco, Recife) mau elemento, pessoa nociva à
sociedade, por exemplo, um ladrão, um estelionatário, um mala.
Enquanto isso, a dona Maria Wiula Ferreira de Souza, 53 anos, moradora do setor Vila Baiana, na cidade goiana de Campos Belos, paga religiosamente seus impostos.
Ao comprar 1 kg de arroz, quase a metade ela paga em contribuições. Na sua conta de luz, mais uma carga enorme de impostos e taxas, inclusive o ICMS.
E para onde deveria ir esse dinheiro recolhido?
Mas no caminho, há Cabrais, Garotinhos, Renans, Dirceus, Cunhas, prefeitos, secretários, vereadores, gestores, chefes…. um buraco sem fundo e que engole tudo que é recolhido com muito sacrifício, principalmente pelas pessoas mais carentes.
Se o dinheiro sobra para pagar puta, carrões de luxo e jantares da Europa, falta tudo nos hospitais de cada município brasileiro, até decência.
E o resultado é esse.
Veja a prova
A dona Maria Ferreira está há dois anos amargando a espera por uma cirurgia que nunca chega.
“Ela está esperando pelo SUS e até hoje nada. Está com a varizes abertas no pé, tem que fazer cirurgia. Ela chora de dor. Já pedimos a políticos, já falamos na rádio de Campos Belos. Mas ninguém ajuda. Nós temos endereço fixo. Moramos na rua de Zé Curinga, na Vila Baiana, abaixo da curva do Brejinho”, conta a filha dela, em desespero, sem saber a quem recorrer.
A políticos de Campos Belos? aos gestores do hospital municipal?
Nada. Ela está sozinha, abandonada. Só não se esquecem dela na hora de cobrar os malditos impostos.