Pesquisas registradas, mas divergentes, confundem a cabeça do eleitor; há manipulação de dados e MP tem que agir
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Informação é muito mais importante do que a não informação.
Ela clareia, trás luz à obscuridade e expõe fatos, mesmo aqueles que os protagonistas desejam camuflar, esconder, burlar ou mesmo manipular dolosamente.
Foi com este intuito que este Blog publicou neste fim de semana duas pesquisas de opinião, extremamente divergentes, a respeito da campanha eleitoral para prefeito do município de Monte Alegre de Goiás, nordeste do estado, na região Chapada dos Veadeiros.
Pesquisa como estas, mesmo registradas no Tribunal Regional Eleitoral, mais confundem do que esclarecem o eleitor e trás à tona os bastidores das manipulações de pesquisas eleitorais, há muitos anos sacramentadas e periodicamente feitas bem nas barbas, debaixo do queixo, das autoridades do Poder Judiciário e do Tribunal Superior Eleitoral.
Um escárnio e uma falta de honestidade brutal com a sociedade, com os eleitores, com o cidadão, mesmo os que não votam, e com o próprio processo democrático.
No caso dessas duas pesquisas feitas supostamente agora em outubro em Monte Alegre, uma pelo Instituto IPOPE, que dá vitória ao prefeito Juvenal Fernandes (PL), com mais de 51% da intenção de votos e a outra promovida pelo Instituto Voga, que dá vitória a Felipe Campos (DEM), com mais de 43% dos votos, quem está com a razão?
Uma delas está mentindo descaradamente e tenta manipular o jogo, os debates e o “bom andar” do processo eleitoral.
Como diz o ditado popular, a “mentira tem perna curta” e logo mais em novembro as urnas vão nos mostrar quem está falando a verdade e quem está sendo honesto com a sociedade.
As urnas também vão nos mostrar quem está tentando manipular o processo eleitoral democrático, com pesquisas falsas e manipuladas.
A minha sugestão é que o Ministério Público Eleitoral, logo após o anúncio das urnas, tome essas publicações deste Blog como provas, faça comparação com as urnas e identifique os supostos institutos de pesquisas desonesto e criminosos.
E a sugestão não vale apenas para essas duas pesquisas publicadas neste domingo sobre o pleito eleitoral em Monte Alegre de Goiás.
Há que fazer um “rapa” geral, em todos os municípios e desarticular esses esquemas fraudulentos dos “institutos” de pesquisas que mais se assemelham a organizações criminosas manipuladoras.
No dia 16 de novembro, um dia após as eleições, vai se descortinar e se separar o joio do trigo.
Joio é uma espécie de planta anual, com talo rígido, e pode crescer até um metro de altura. Com o nome científico de Lolium temulentum, o joio, assim como o trigo, é muito citado em parábolas bíblicas. Entretanto, o joio é considerado uma erva daninha.