Goiás enfrenta pior crise hídrica dos últimos 30 anos



A estiagem severa em Goiás já prejudica o dia a dia da população. A seca é considerada a pior dos últimos 30 anos e está afetando o abastecimento de água.


No interior do estado, rios secos ou com baixos níveis são parte do cenário dramático que se formou.


O mais alarmante é que a crise hídrica ocorre exatamente no bioma cerrado, o mesmo que é considerado o berço das águas brasileiras. Nele estão os três principais aquíferos da América do Sul: Guarani, Bambuí e Urucuia.


Nessa região estão as principais nascentes que abastecem grandes rios no Brasil, inclusive oito das doze regiões hidrográficas no país.


Também, pela primeira vez na história, o governo de Brasília (DF) decretou um racionamento de água por tempo indeterminado na capital federal e cidades satélites no entorno.


Em Goiás, em virtude da escassez hídrica na Bacia do Meia Ponte, o Governo decretou situação de emergência por 90 dias e agora definirá, por meio da Secima, as ações de restrição para garantir os usos prioritários da água.


Na região nordeste do estado de Goiás, rios estão secando, volumes estão diminuindo, e a seca e a umidade baixa tem afetado diretamente a população.


O período de seca no Cerrado brasileiro é histórico e ocorre com intensidade nesta época do ano, entre os meses de junho e outubro, quando os índices de chuvas reduzem tanto que podem chegar a zero.


Por conta disso, a baixa umidade do ar, os ventos fortes e o calor dessa época provocam uma grande incidência de incêndios nas vegetações – as conhecidas queimadas -, que se alastram e ameaçam a biodiversidade local.


Há 15 dias, o Rio Paraná passou 24 horas sem uma gota de água. Em Campos Belos, nordeste do estado, os principais rio da cidade estão penúria: 


Montes Claros, que mata a sede, está praticamente seco. Já o Rio Bezerra cortou por completo sua vazão. 


Grotas e riachos estão completamente secos. 


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Fonte: SBT

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