Um boeiro e um descaso de 7 anos que destrói vidas em Arraias (TO)
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É de cortar o coração o relato dessa professora aposentada de Arraias (TO).
Um sofrimento que não para há 7 anos, tudo por causa da falta de vontade ou de competência mesmo da prefeitura da cidade em solucionar um caso que parece muito simples, mas que virou um pesadelo que não passa, na vida dessa cidadã.
Justo ela, que por muitos anos serviu à sociedade de Arraias dando o melhor de si na formação de jovens e de pessoas.
Segundo conta, há um boeiro na porta de sua casa, que fica no centro da cidade, na Travessa Coronel Joaquim Alves Teixeira, que exala um terrível mau cheiro, 24 horas por dia, há quase uma década.
A luta dela é insana para tentar resolver o problema, que nem a prefeitura e tão pouco a promotoria foram capazes de solucionar.
A professora afirma que é uma boca de lobo para escoar a água da chuva, mas que também recebe esgoto clandestino.
A situação é delicada e tem impactado terrivelmente na vida dessa senhora, a quem Arraias deve muito respeito.
As portas e janelas têm que ficarem lacradas o tempo todo. Parentes teimam em não mais visitá-la. A casa foi desvalorizada, assim como toda a vizinhança.
O estado de nervo, estresse e ansiedade é tamanho que ela já sofreu até um princípio de enfarte.
Os adjetivos são terríveis para a vida dessa senhora: penúria, abandono, mágoa, vergonha.
A pergunta é: o que o prefeito Wagner Gentil pode fazer pela digníssima professora e cidadã? O que a sociedade de Arraias pode fazer para ajudá-la?
Ouça o doído relato da professora Eleonor: