Conflito armado: sociedade vai ter que escolher

Barbárie: traficantes “comem” partes humanas de rivais  
A sociedade brasileira vai ter que escolher, entre a barbárie e a ordem. É simples assim. 

Há décadas as comunidades pobres do Rio e de várias partes do Brasil sofrem com a ausência do Estado, em todas as áreas, principalmente na segurança pública. 

Chegou-se ao ponto do caos, do esgotamento total da segurança pública, como no Rio.   

O governo foi obrigado a decretar intervenção federal. Em resumo, chamaram o Exército para resolver. 

Mas bastou uma simples ação de identificação, que começaram as críticas, as chiadeiras, de quem nunca teve a coragem de tirar a bunda do sofá para tentar resolver um problema em tal magnitude. 
Acho que a sociedade ainda não entendeu a real situação. É guerra, meu povo.  

E vai piorar se o Estado não for forte. O PCC nem começou a mostrar as caras. 

E nem vou falar dos bandidos e organizações criminosas de colarinho branco, a começar de dentro do Planalto. 

Este tipo de conflito armado não é regular. Não há um Exército fardado do outro lado. O inimigo é oculto entre as pessoas de bem. 

Como identificá-os? como neutralizá-los? 

Há todo um contexto de “Regras de Engajamento”, muito utilizado pelo Exército no Haiti, a serviço da ONU.  

As regras foram feitas pela ONU. Aqui vai ter que se fazer regras semelhantes, para dar segurança jurídica à tropa e maior seguranças às comunidades. 

Se numa simples identificação de cidadãos, deu-se essa chiadeira toda.  

Qual a solução? não há mágica.  

Em situação de caos, posicionamento ideológicos não devem prevalecer.  É a vida das pessoas de bem que devem prevalecer. 

Em um estado de caos, alguns direitos têm que ser sacrificados em prol de direitos maiores.

Essa não é uma situação de normalidade. O Rio de Janeiro está mergulhado no caos. 

Os cidadãos, a sociedade têm que escolher entre o subjugo dos bandidos, do tráfico, das milícias ou a presença forte do Estado. 

Há que se escolher. 

Em tempo: este blogueiro foi do Exército por 18 anos e combateu no Haiti no ano de 2006, na missão de “imposição da paz” comandada pela ONU naquele país do caribe. 

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