Conflito armado: sociedade vai ter que escolher
- On:
- 0 comentário


![]() |
Barbárie: traficantes “comem” partes humanas de rivais |
A sociedade brasileira vai ter que escolher, entre a barbárie e a ordem. É simples assim.
Há décadas as comunidades pobres do Rio e de várias partes do Brasil sofrem com a ausência do Estado, em todas as áreas, principalmente na segurança pública.
Chegou-se ao ponto do caos, do esgotamento total da segurança pública, como no Rio.
O governo foi obrigado a decretar intervenção federal. Em resumo, chamaram o Exército para resolver.
Mas bastou uma simples ação de identificação, que começaram as críticas, as chiadeiras, de quem nunca teve a coragem de tirar a bunda do sofá para tentar resolver um problema em tal magnitude.
Acho que a sociedade ainda não entendeu a real situação. É guerra, meu povo.
E vai piorar se o Estado não for forte. O PCC nem começou a mostrar as caras.
E nem vou falar dos bandidos e organizações criminosas de colarinho branco, a começar de dentro do Planalto.
Este tipo de conflito armado não é regular. Não há um Exército fardado do outro lado. O inimigo é oculto entre as pessoas de bem.
Como identificá-os? como neutralizá-los?
Há todo um contexto de “Regras de Engajamento”, muito utilizado pelo Exército no Haiti, a serviço da ONU.
As regras foram feitas pela ONU. Aqui vai ter que se fazer regras semelhantes, para dar segurança jurídica à tropa e maior seguranças às comunidades.
Se numa simples identificação de cidadãos, deu-se essa chiadeira toda.
Qual a solução? não há mágica.
Em situação de caos, posicionamento ideológicos não devem prevalecer. É a vida das pessoas de bem que devem prevalecer.
Em um estado de caos, alguns direitos têm que ser sacrificados em prol de direitos maiores.
Essa não é uma situação de normalidade. O Rio de Janeiro está mergulhado no caos.
Os cidadãos, a sociedade têm que escolher entre o subjugo dos bandidos, do tráfico, das milícias ou a presença forte do Estado.
Há que se escolher.
Em tempo: este blogueiro foi do Exército por 18 anos e combateu no Haiti no ano de 2006, na missão de “imposição da paz” comandada pela ONU naquele país do caribe.

