Artigo: a preguiça, a esmola e o comodismo
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Por Leandro Ferreira Carvalho,
O que está por trás de um ato de doar uma cesta básica ou dar um cartão cidadão mensalmente que proporciona uma alimentação básica para uma família gratuitamente?
Vejo que por trás desta atitude “benéfica” se esconde um mal que traz consequências danosas à sociedade, primeiramente a família que recebe a doação contraria um dizer espiritual “Do teu suor comerás”, já que está sendo fomentado a preguiça; o desanimo;
o comodismo que ficará sempre esperando que alguém tenha dó daquela situação e faça lhe um agrado, ao invés de arrancar as estacas e numa atitude, ir buscar o seu pão de cada dia, comendo do teu suor e não das migalhas do suor de outros.
E neste ponto que chegamos à conclusão que o bem praticado na verdade causou um grande mal, pois neste ambiente de desanimo, morosidade, surgi a inveja, que pode desvirtuar para a má querência, ódio, o desejo do mal.
Se neste diapasão, ao invés de doar um bem, negando e mostrado que para ter o desejado é necessário pagar um preço de esforço, de privação, para sim merecer possuir aquilo que deseja e claro que quem teve aquele bem negado vai transformar a energia do “não” em impulso para buscar ter o desejado ou até mais, assim o mal praticado em negar na verdade trouxe consequência boas.
Então o que é fazer o bem?
A riqueza material nós traz uma pobreza espiritual e a matéria é passageira e o objetivo é juntar “tesouros no céu” e para isso devemos ter atitudes boas, nobres; sermos bons filhos; sermos bons pais; cuidar dos irmãos.
Enfrentando sentimentos de cobiça; inveja que pode levar a mentira, raiva, que é caminho também para prática de delitos e outros sentimentos ruins.
Estamos cercados por influências negativas que nos cegam e não nos atemos a procurar moedas espirituais e passamos a vida em ilusões que já sabemos que não vamos levar.
Então precisamos encontrar caminho do bem, da evolução espiritual e livrar-nos de sentimentos que prende-nos a um mundo falso, passageiro e pequeno e nos elevar ao verdadeiro objetivo que é evoluir e neste ponto, acredito que fazer o bem e mostrar que a preguiça é errado, comer do suor dos outros é errado; desejar o bem do outro é errado.
Tomar o bem do outro é errado, mostrando atitudes que façam o indivíduo ver o outro com as mesmas capacidade e que o livre arbitro que o fez está na situação que se encontra, ou seja, colhe o que se planta, isso em termos amplos (sentimentos e atitudes).