Campos Belos: após luta de moradores do Vila Esperança, montanha de lixo incendiada é destruída

“Prezado Dinomar Miranda,


Gostaria de relatar em seu blog sobre as primeiras providências tomada acerca do lixão de Campos Belos, após nossa denúncia aqui mesmo neste espaço.


Como é sabido, nós moradores do Vila Esperança e alguns moradores do setor  Tomazinho e Entorno estávamos sofrendo com a incineração no lixão diariamente. Estava um inferno.


Desde meus primeiros manifestos nas redes sociais e o desabafo na cidade em foco no dia 27/01, até o presente dia não estávamos suportando tamanho incômodo.


Pois a fumaça com cheiro forte, invadia nossas casas tornando o dia a dia uma verdadeira tortura.


Como não obtivemos respostas da prefeitura, nós moradores do Vila Esperança fizemos uma abaixo-assinado contra a queima no lixão.


Com um grupo de pessoas nos dirigimos à prefeitura para procurar os responsáveis. E assim fizemos. 


Fomos bem recebidos, dialogamos, relatando nossos anseios e possíveis melhorias.


Enquanto a situação não normalizou, não descansamos.


Percebemos a disposição por  parte do setor responsável no desejo de solucionar a questão.


Exatamente hoje dia 09/03, a “muralha foi derrubada”. Sim, isso mesmo. A grande montanha de chamas que não se apagava foi derrubada.


As imagens falam melhor.


Agradeço a toda comunidade vila esperança que não desanimaram e se juntaram para lutar por nossos direitos dentro da lei. 


Agradecemos em especial a Deus que nos deu força e paciência, aos funcionários públicos Leandro e chiquinho, à secretária de Gabinete e ao Senhor prefeito, que honraram com a cadeira que ocupam.


É claro que ainda falta alguns detalhes a serem resolvidos, mas no que diz respeito a fumaça, por alguns dias nós moradores do Vila Esperança e demais, teremos o prazer de deitar e levantar livres da fumaça tóxica que tanto nos incomodavam.


Salientamos que estamos exercendo a cidadania quando cumprimos com nosso dever de escolher, através do voto os governantes.


E quando  exigimos e usufruímos dos nossos direitos a saúde, a liberdade de manifestação de pensamento e de não sermos tratados de forma desumana 
(que era como estávamos nos sentindo). 


Nosso muito obrigado. A luta ainda não acabou.”


Por Samantha Jesus. 

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