De Campos Belos (GO): Entre videogame e colo da mãe, Higor Leite passa a limpo carreira e momento no ABC
Revelado nas categorias de base do Internacional, Higor Leite começou o ano da forma que nenhum jogador de futebol queria: recebeu a notícia de que não seria aproveitado no Fluminense e teria seu contrato rescindido. Sobre a saída, limita-se a dizer que “ainda tenho pendências para resolver por lá”.
O meia aproveitou a folga do elenco após o jogo contra a Juazeirense para receber a equipe do GloboEsporte.com e falou sobre o início da carreira, o que viveu no ABC desde sua chegada, a saída conturbada do Fluminense e revela as broncas da mãe, Dona Zilda, que analisa as partidas, faz cobranças e dá dicas – a matriarca está em Natal há quase um mês e “disputa” a atenção do filho com o principal “vício” de Higor: o videogame.
Como se deu sua vinda para o ABC? Como foi sua chegada?
– Através do (Giscard) Salton. Ele foi diretor da base do Internacional e me conhecia de lá. Me perguntou se eu estava afim de ajudar aqui e eu não pensei duas vezes. Já joguei contra e vi que tinha uma torcida apaixonada, o Wallyson que é daqui.
Quem são os jogadores em quem você se espelha? Qual o melhor com que você já jogou?
– Eu jogo hoje com a 8, mas prefiro jogar com a 20. Tenho a inspiração, vi Deco jogando, joguei com ele no Fluminense e tive vontade de jogar com a 20.
Apesar de jovem, você tem passagens por times de Série A. Acha que essa experiência pode servir para ajudar um elenco recheado de promessas nesse momento?
– Nosso time perdeu um pouco daquele futebol alegre que vinha apresentando no estadual, agora temos que arrumar.
Um dos responsáveis por montar essa equipe é Ranielle Ribeiro, que foi efetivado no cargo no fim do ano passado. Como está sendo trabalhar sob o comando dele?
– São poucos treinadores que tive que tem a inteligência dele. Além disso, uma pessoa muito humana, de um caráter ímpar. Sabe acolher o grupo, dar moral para todo mundo.
Sua mãe sempre está presente? Como é o acompanhamento dela?
– Eu não fazia nada nas folgas, só comia e jogava videogame. Agora que minhã mãe está aqui, é um apoio que tenho, é minha base. Ela que me auxilia ali por trás, me dá bronca e não é de bagunça. Cheguei do jogo e ela “mas como vocês perderam esse jogo?” (risos).
Fonte: Globoesporte.com