Preso em Arraias (TO): Acusados de matar “Jorge da Comida Caseira” são condenados a mais de 16 anos prisão
“Jorge da Comida Caseira”, a vítima morta pelos primos |
Por Delmanira Brito,
A barbárie contra a vida de um pai de família chocou a população dorense no dia 12 de janeiro de 2016.
Os criminosos fugiram sem deixar pistas, mas foram capturados meses depois: “Genilson Santos, 56 anos, e Adriano Souza Santos, 26 anos”, cujas prisões ocorreram, respectivamente, nas cidades de Arraias/TO e Buritirama/BA.
Através dos meios de comunicação, a sociedade dorense tomou conhecimento das prisões de “Nilsinho e Adriano”, ambos custodiados no Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), onde estavam à disposição do Juízo da Comarca de Nossa Senhora das Dores.
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No dia 24 de abril, o juiz Henrique Gaspar Mello de Mendonça iniciou a sessão com as oitivas das testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público, e, não tendo os denunciados, testemunhas a serem ouvidas, passou-se à fase dos interrogatórios dos dois acusados (pai e filho).
Os trabalhos foram reiniciados no dia 25 de abril, tendo o Ministério Público -representado pela promotora Cláudia Virginia Oliver de Sá e o Assistente de Acusação – advogado Wagner José de Andrade Júnior – defenderam as teses de homicídio qualificado por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima, bem como por coagir a própria mãe deles para fazer empréstimos consignados em nome de um dos réus.
Por sua vez, o réu Adriano Souza Santos (vulgo “Cego”) foi condenado à pena de 16 anos, 3 meses e um dia, em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado.
“A sociedade dorense e os familiares da vítima, que tanto clamaram por justiça, estão aliviados com a condenação dos réus, uma vez que o velho ditado popular de que o crime não compensa, ficou categoricamente demonstrando, e este fato não caiu na “cifra negra”, assunto estudado na Criminologia Forense, não ficando na impunidade” comentou um os familiares da vítima.