CRM determina interdição ética do Hospital de Dianópolis e orienta atuação dos profissionais
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O Hospital Regional de Dianópolis é alvo de uma interdição ética determinada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-TO), por irregularidades apontadas durante vistoria realizada na unidade.
O Conselho explica que “não é dono da chave do estabelecimento”, e por isso, tem somente o poder de oficializar a interdição ética e orientar os médicos como atuar.
Atuação médica
Os médicos são orientados pelo CRM-TO para que, caso precisem utilizar o centro cirúrgico e obstétrico, que escrevam no prontuário do paciente, diagnóstico, prognóstico, todos os procedimentos realizados, além de descrever detalhadamente todas as situações de dificuldades presentes no Hospital.
Sem mudanças
Entre os problemas presentes na unidade, estão as deficiências na infraestrutura física, a falta de aparelhos e outras irregularidades, como escala de plantões médicos incompleta.
Segundo o CRM-TO, foi constatado na última visita à unidade que nenhuma mudança conforme orientação anterior foi implementada e que a escala dos plantões continua comprometida.
Sesau
Através de nota emitida a este veículo, a Secretaria de Estado da Saúde disse que dos 95 itens listados pelo CRM-TO no relatório de fiscalização, “56 já foram sanados, cinco estão em processo de licitação e os demais em andamento ou não se aplicam”.
Já em relação aos exames laboratoriais, o órgão disse que irá providenciar nos próximos dias procedimento de compra direta por 30 dias, obedecendo a tabela SUS. Não especificou quando.
Quanto aos médicos, a Secretaria afirma que determinou ao diretor do hospital que realize contato com os profissionais contratado pela empresa terceirizada a fim de solucionar o problema.
A nota finaliza revelando que o Estado tem até 30 dias para atender as recomendações, conforme estabelecido em audiência.