Em Niquelândia (GO), menina de 3 anos morre após ser encontrada com lesões e sinais de estupro em matagal



Uma menina de 3 anos morreu em um hospital poucas horas após ser resgatada pelos bombeiros em um matagal de Niquelândia, região norte de Goiás. 


Segundo a Polícia Civil, a vítima estava seminua, tinha lesões na cabeça e sinais de estupro.

Um adolescente de 15 anos, vizinho dela, foi apreendido suspeito do ato infracional. Em nota, a corporação disse que ele confessou, em depoimento na manhã desta terça-feira (17), ter matado a criança.

Ainda conforme o comunicado, o menor admitiu que matou a garota com golpes na cabeça usando uma pedra de mais de 3 kg. 


Após a pancada, ele admitiu que a violentou, mas negou ter mantido relação sexual com a vítima.

O adolescente contou ainda que pegou a menina na casa dela aproveitando-se de um curto momento em que a mãe dela havia ido a casa da sogra, situada no mesmo lote.

Contra ele, será lavrado Auto de Apreensão em Flagrante pelo ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável. 


Se condenado, pode cumprir no máximo 3 anos de medida sócioeducativa.

Matagal

Os bombeiros informaram que foram acionados por volta das 19h45 de segunda-feira (16) pela mãe da menina. 


Na ligação, ela alegou que a filha havia sumido e que um vizinho a viu entrando no matagal.

A corporação fez buscas e encontrou a garota ainda com vida. Ela foi levada para o Hospital Municipal de Niquelândia. Porém, não restitui aos ferimentos e morreu por volta de 21h45.

De acordo com informações da ocorrência policial, a criança foi achada de bruços e vestindo apenas uma camiseta branca. 


Ela tinha um corte na orelha e sangramento na cabeça e nas partes íntimas.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a mãe da vítima suspeitou do vizinho porque, ao mesmo tempo que procurava pela filha, a mãe do rapaz fazia o mesmo em relação ao garoto.

Ele apresentava escoriações nos joelhos e nos cotovelos, além de arranhões nas pernas similares aos provocados quando se caminham em regiões de mata.

Fonte: G1

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